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Levantamento aerogeofísico da Cancana identifica 21 anomalias de manganês em RO

A Cancana Resources informou, nesta terça-feira (23), que concluiu o levantamento aerogeofísico r...

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Até o momento, a Cancana identificou 60% dos dados levantados com os trabalhos aerogeofísicos, que cobriram 64 mil hectares, o equivalente a 61% da área total dos direitos minerários da mineradora na região. As informações são de comunicado enviado ao mercado hoje.

“Esse levantamento aerogeofísico, em conjunto com nossa sondagem que está em andamento, é o primeiro estágio de um programa sistemático e agressivo de exploração e desenvolvimento. Nós acreditamos que, durante este ano, estaremos aptos para destacar o escopo mais amplo e o potencial do nosso projeto de manganês”, disse Anthony Julien, CEO e presidente da Cancana.

A mineradora informou que a avaliação inicial indica que os dados obtidos com o levantamento vão contribuir na interpretação da posição dos corredores estruturais. Os consultores da Lasa Prospecções, empresa que pertence à CGG e foi contratada para o levantamento aerogeofísico, recomendam que 21 anomalias sejam investigadas. Os dados finais dos trabalhos devem ser enviados pela Lasa dentro de dez a 12 semanas.

O levantamento aerogeofísico cobriu a área que é considerada com maior potencial, tendo como base a distribuição das ocorrências de manganês conhecidas pela Cancana. Os 39% restantes da área de 104 mil hectares estão passando por uma avaliação de reconhecimento.

“A conclusão da pesquisa, nesta semana, representa um marco para a joint venture, fornecendo uma base de dados magnéticos e eletromagnéticos do projeto, que vão ajudar na definição de novos alvos de exploração”, afirmou Julien.

A BMC possui 35 direitos minerários junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). São cinco requerimentos de pesquisa, dois para estanho, sendo um no Amazonas e outro em Rondônia, e quatro para ouro também em Rondônia. A empresa detém mais 27 autorizações de pesquisa e três concessões de lavra para manganês.