SUSTENTABILIDADE

BEM MINERAL: 890 mil filhotes de tartarugas serão soltos no rio Tapajós

Notas e novidades sobre sustentabilidade, meio ambiente, SST e comunidades: Museu com 1.800 minérios e rochas é inaugurado em Natal; INB recupera florestas no Rio de Janeiro e na Bahia.

BEM MINERAL: 890 mil filhotes de tartarugas serão soltos no rio Tapajós

Museu com 1.800 minérios e rochas é inaugurado em Natal

O Museu de Minérios do Rio Grande do Norte foi inaugurado dia 17 de dezembro, em Natal (RN). O museu possui 1.800 exemplares de minerais e rochas e vai funcionar nas dependências do Campus Natal-Central do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFRN). O espaço é resultado de um convênio assinado entre a Petrobras, o Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Cefet) e a Funcern.

O acervo do museu é formado por quatro coleções distintas. Com cerca de 450 peças doadas pelo governo do Estado, a primeira parte da coleção é oriunda do Museu de Minérios Waldemar Meira Trindade, da extinta Companhia de Desenvolvimento Mineral do Rio Grande do Norte (CDM). A segunda, com 300 peças, foi cedida ao museu pelo professor Felippe Fernandez, da Universidade Federal do Paraná (UFPR); a terceira, também fruto de doação, pertencia a uma professora do IFRN; por fim, a maior de todas as coleções, com 750 peças, pertence à Diretoria de Recursos Naturais do Campus Natal-Central do IFRN. As informações são do G1.

INB recupera florestas no Rio de Janeiro e na Bahia

As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) cultiva mais de 800 espécies de plantas no Horto Florestal em Caetité (BA) e no Centro Zoobotânico da Fábrica de Combustível Nuclear da empresa em Resende (RJ). O trabalho é voltado para o plantio de espécies nativas de cada região, a caatinga, no sertão baiano; e a mata atlântica, no sul do Rio de Janeiro.

Antes de iniciar as atividades de extração de urânio em Caetité, as INB implantou o Horto Florestal, onde mais de 600 espécies da caatinga e do cerrado são cultivadas. As mudas e sementes são doadas a prefeituras, entidades de ensino, associações de moradores e à comunidade. Além disso, qualquer morador da região interessado no plantio pode fazer uma solicitação à unidade.

Aproximadamente 500 mil mudas produzidas pelo Horto Florestal foram doadas e outras 700 mil foram utilizadas na recuperação de 128 hectares em áreas degradadas, totalizando 1,2 milhão de árvores plantadas.

Há dez anos as mudas de todas as espécies nativas da Mata Atlântica produzidas no Centro Zoobotânico são utilizadas na restauração ambiental. As principais atividades realizadas são a coleta de sementes, em um raio de 40 quilômetros no entorno da fábrica, e o plantio de mudas. No total, são 544 árvores matrizes de 222 espécies. O trabalho possibilitou a restauração florestal de uma área de 215 hectares.

890 mil filhotes de tartarugas da Amazônia serão soltos no rio Tapajós

Filhotes de tartarugas da Amazônia nascidos no Tabuleiro de Monte Cristo, base de apoio do Ibama em Aveiro no Pará, serão soltos no rio Tapajós, no próximo sábado (10), como parte das ações do Programa Quelônios da Amazônia (PQA). O evento contará com apoio da comunidade, além da presença dos parceiros do projeto, entre eles a Mineração Rio do Norte.

O PQA foi criado em 1976 e atualmente é executado pelo Ibama. Tabuleiro de Monte Cristo é uma das áreas pioneiras na conservação de quelônios, onde a população de tartarugas da Amazônia foi reintroduzida em 1978 com 400 fêmeas adultas, que produziram 11.040 filhotes. A preservação das tartarugas garante, indiretamente, a proteção de diversas outras espécies, tais como o peixe-boi, botos vermelho e tucuxi, diversas aves migratórias, répteis, anfíbios e do pescado.

Membros da comunidade, em parceria com o Ibama, foram os monitores de praia durante o período de agosto de 2013 a fevereiro de 2014, para a remoção vegetal e de arbustos que pudessem dificultar o acesso das matrizes durante a desova. Este trabalho de vigilância e envolvimento da comunidade é custeado pela Mineração Rio do Norte e gerido pela Funtec.

Durante o ano de 2014, também foi realizada fiscalização das áreas onde as tartarugas costumam por os ovos. As rondas fluviais eram feitas diariamente em lancha voadeira, com abordagens de pescadores e embarcações que trafegam no perímetro.