O Grupo Hidrau Torque (GHT) está reformulando o modelo de negócios, iniciando a descentralização do atendimento ao cliente, com a estruturação de filiais pelo Brasil. A expansão levará o portifólio de parceiros já reconhecidos no mercado como SKF, Donaldson, IPD, Berco, Nordic, Carlisle, L&H, entre outros. Mensalmente, o GHT atende mais de 24 mil pedidos, somando 45 mil itens em estoque regular, com tamanha a operação, contribui efetivamente para a disponibilidade dos equipamentos dos clientes.

"Nós já temos duas unidades dedicadas à mineração, com instalações em Contagem (MG) e Parauapebas (PA). Identificamos a necessidade de ampliar nossa estrutura para ficarmos mais próximos dos clientes de construção pesada, o que poderá agregar melhorias para o setor de mineração. Aos poucos, vamos reforçar nossa estratégia de descentralização, comunicando ao mercado a nossa expansão e aumentando o faturamento de Part Numbers (PNs)", analisa o diretor de Operações, Armindo Junior, ao falar dos negócios do GHT. O executivo comenta que os primeiros passos desse movimento aconteceram com três revendas associadas, duas no Mato Grosso, em Sinop e Cuiabá, e outra em Pernambuco, no Recife. O processo de expansão foi aprimorado e o grupo optou pelo modelo de filiais, em 2022.

Líder na distribuição de peças de reposição para equipamentos pesados de mineração e construção, o GHT leva para as filiais o padrão de qualidade, que é marca registrada do grupo desde a fundação em 1981. "Nossa qualidade se expressa por estoques à pronta-entrega e eficiência logística para não deixar o cliente com a máquina parada", explica Junior. De acordo com ele, os novos profissionais responsáveis pelo atendimento ao cliente também estão recebendo treinamentos para seguir os padrões de qualidade da matriz, em São Paulo.

O gerente Comercial, Henrique Freitas, endossa Junior quando o assunto é o padrão de qualidade do GHT. Há três anos, a Biza, que é a marca própria da empresa, não recebe reclamações, registro de ocorrência de falha ou defeito. Isso se deve aos investimentos em recursos humanos, processos, controle de qualidade da matéria-prima e equipamentos. Além disso, a fábrica possui as certificações ISO9001 e ISO14000 e fornece um ano de garantia, na produção de peças produzindo peças para mineração, como pinos, buchas, eixos, cilindros, barras equalizadoras, toda a linha de fundidos, forjados e laminados. "Outro índice acompanhado com rigor é o On Time in Full (OTIF) ou Service Level Agreement (SLA), que atingiu marcas superiores a 90% no último ano", ressalta Freitas. De acordo com ele, o OTIF é uma métrica estratégica na mineração para aferir o índice de qualidade na entrega dos pedidos em conformidade com o prazo e com o que foi contratado pelo cliente.

Sobre os planos do GHT com a expansão, o gerente afirma que a empresa quer aumentar ainda mais o atendimento nas mineradoras com contratos de fornecimento. A empresa ainda acumula mais de 13 anos de experiência nesse modelo de trabalho com a maior mineradora do Basil, fornecendo peças de reposição para os mais diversos equipamentos pesados de grande porte, além de prestar serviços de usinagem, venda de componentes base de troca como motores, transmissões, suspensões de caminhões fora de estrada. "Nessa modalidade, nós temos mais condições de atender os produtos das frotas dos clientes, com base nas projeções de consumo, mantendo estoque estratégico e com savings expressivos. Na prática, a empresa apoia os clientes no alcance das metas orçamentárias em processos e contratações de compras de peças e serviços", explica. Ainda de acordo com ele, o GHT quer aumentar tíquete de vendas junto aos clientes, agregando mais famílias de produtos, serviços, treinamentos e workshops técnicos nas operações. A expectativa é criar projetos especiais, seguindo o conceito de entregar soluções completas, com produtividade, segurança e disponibilidade física.

No quesito segurança, Freitas destaca as soluções exclusivas do GHT, começando pelas mantas térmicas, que podem ser instaladas em turbinas, dutos e coletores de escape, que operam com temperaturas elevadas. Empregando tecnologia de dissipação de calor, essas soluções são moldadas de acordo com o componente, na medida exata para proteger com eficácia, podem ser facilmente removidas e recolocadas depois dos processos de manutenção. O material empregado no isolamento é tratado com Politetrafluoretileno (PTFE), capaz de suportar temperaturas elevadas. Além das mantas, o GHT possui um portifólio de sistemas de segurança, incluindo supressão de incêndio, sensores de proximidade, câmeras 360º e os projetos de faróis especiais, contribuindo para a prevenção de acidentes. Antes e depois da aplicação em campo, os produtos são supervisionados por profissionais de engenharia de aplicação, responsáveis por dimensionar os projetos de acordo com a necessidade do cliente, acompanhando desde a instalação, a inspeção e o treinamento da equipe do cliente.

Por último, sobre a atenção ao operador, as soluções de segurança do GHT incluem um totem para verificação do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s). Configurável para analisar os requisitos de proteção como uso de protetor auricular, óculos e capacete, o totem só libera o acesso do trabalhador ao campo, caso o profissional esteja devidamente equipado. "É um recurso que funciona de forma semelhante a um escanner, evitando que o colaborador acesse áreas de risco sem o uso da proteção exigida", descreve Freitas. Outras soluções do GHT para segurança na mineração incluem gaiolas de proteção para inflagem de pneus, escadas, barreiras de proteção, monitores de fadiga, além de ferramentas hidráulicas seguras e ergonômicas, finaliza o gerente.